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Tasting Notes for MARCOSNITEROI

(35 notes on 35 wines)

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Red
3/13/2017 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Diferente do Chile e Califórnia que fizeram escolhas, a Argentina foi escolhida pela Malbec e a pedra de toque é a altitude. Mas sutileza não é a melhor qualidade da Malbec, contudo, aqui a história é outra. Este Cabernet Franc com 15% de Malbec cofermentadas tem os aromas florais de malbec, mirtilos, cassis, ameixas e chocolate meio amargo. Na boca é refinado com médio corpo a encorpado, belo frescor, taninos integrados, harmonioso e com média persistência. Um cab. franc de altitude bem argentino.
Red
4/25/2018 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Esqueçam certa rusticidade dos vinhos do Douro, atribuída ao xisto escuro e que não é defeito é caráter. Aqui temos um vinho que mantém essa intensidade mas ela é absolutamente sofisticada. Aromas de frutas azuis e negras, ameixas. cassis, café e defumados. Na boca é concentrado, poderoso, mas nunca parece pesado e tem taninos e textura sedosa. Equilibrado, com belo meio de boca mineral e amplo final condimentado.
Red
2/22/2018 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Um concentrado e refinado tinto. Aromas de frutas azuis e negras, cassis, grafite, expresso e chocolate meio amargo. Na boca é intenso, harmonioso e com surpreendente suavidade. Acho que isso é elegância. Acidez suficiente para o equilíbrio do conjunto e taninos finos com textura sedosa e aderente . Um belo final condimentado com café e chocolate meio amargo. 2007 foi um grande ano para a Catena Zapata, os Malbecs Adrianna e Nicasia também são espetaculares.
Red
2/25/2018 - MARCOSNITEROI wrote:
88 points
2° gf bebida após 2 anos da 1°. Este vinho foi avaliado 95 RP e 84 WS. Infelizmente permanece mais próximo da WS. Os aromas são convidativos com cassis, mirtilos, ameixas, ervas secas, tabaco, torrefação e chocolate amargo. Na boca começa bem, intenso e austero, mas termina mal, com um amplo final mentolado, herbáceo e com taninos rústicos. Uma rusticidade que não se espera de um vinho deste preço e pedigree Vega Sicilia. Difícil ter esperança de melhora, mas vale tentar em uns 5 anos.
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Orange
Ambar profundo. Damascos secos, botrytis, chá verde e álcool. Na boca é adistringente, herbáceo e seco, muito seco. Uma experiência cara e ruim. Rolha perfeita e sem sinais de oxidação, decantado uma hora com mais uma hora tentando bebê-lo. Provado durante mais 5 dias, pareceu menos seco mas sem qualquer atrativo. Para mazoquistas ou criticos intelectuais que exaltam técnicas arcaicas de vinificação sob as óticas falaciosas de "irreverência criativa" e "retorno as origens". A não ser que retorno as origens signifique os vinhos exauridos de séculos atrás aos quais se acrescentava mel, sucos, ervas e até chumbo, para torná-los mais palatáveis. Aliás, minhas experiências com os chamados "vinhos laranja" tem sido menos que satisfatórias. O De Martino Muscat, por exemplo, bebido recentemente, me lembrou Redoxon. Estou esperando prova em contrário, mas acho que estes vinhos fazem parte de modas como a da calça saruel ou, no mundo dos vinhos, os vinhos azuis e os espumantes sem remuage e degorgement. Não consigo ver graça em beber espumantes com leveduras mortas. Pois é, após o processo de autólise o sedimento que sobra são fragmentos de leveduras mortas. O "Monge" e a "Viúva" devem estar se virando na tumba, pois mais uma vez voltamos ao arcaico. Talvez séculos XVI/XVII ? Que tal voltar ao 'delicioso, apetitoso e prazeroso' ao invés do 'diferente, interessante e peculiar'. No caso deste Gravner prefira um Jerez Fino ou Dry Martini.
Red
2012 Château Malartic-Lagravière Pessac-Léognan Red Bordeaux Blend (view label images)
12/18/2017 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
A solidez e o refinamento de um belo Pessac-Leognan. Crus classes, normalmente, não são bons custo benefício no Brasil, mas aqui a história é outra. Menos voluptuoso que os super premium chilenos, contudo, tem substãncia e elegância suficientes para encarar Almavivas, Senas, etc, por pelo menos metade do preço. Groselhas, cassis, mirtilos, cedro, defumados, tabaco, leve caramelo, taninos sedosos e longo final condimentado, marcam este médio a encorpado, aristocrático, acessível e harmonioso bordeaux.
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White
12/18/2017 - MARCOSNITEROI Likes this wine:
94 points
Uau! Melão amarelo, casca de limão siciliano, gengibre, figos, defumados, lanolina, nozes e leve caramelo. Suculento, fresco, com pureza cristalina e uma suave textura cerosa e mineral. Com vinhas plantadas em 1902 e 1942, tendo alguma semillon gris, é maturado em carvalho novo por 13 meses. Recebeu 5% de Sauvignon Blanc da safra 2012. É um dos grandes brancos da África do Sul e um sério rival dos grandes Bordeaux brancos secos, por uma fração do preço. Sempre intenso, ganhou elegância nesta safra.
White - Sweet/Dessert
3/9/2017 - MARCOSNITEROI Likes this wine:
95 points
A cor ambar, a doçura acentuada e a botrytis evidente alertaram que algo estava errado. Achava estar bebendo um Moelleux e não o Moulleux Reserve que tem uvas botrytizadas. Começa com aromas de damasco, tangerina, doce de laranja, nozes, crepe suzette e com 15 min. de taça aparece um mel vegetal que cresce até impregnar o ambiente. UAU. Na boca é exuberante, cremoso e parece não terminar com mel, caramelo, doce de laranja e amendoas tostadas. Em estilo pareceu mais um Tokaji 6 Putt. que um Sauternes. Difícil harmonizar devido a doçura atual. Melhor apenas contemplá-lo.
Red
2/9/2017 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Depois de uma decepção com o top Laurene 2007 da Domaine Drouhin, uns anos atrás, este é outra coisa. Curioso que Domaine Drouhin é no Oregon, na Borgonha é Maison Joseph Drouhin. Aromas de framboesas, cerejas e morangos levemente aquecidos, grapette, defumados, ervas finas, casca de laranja e caramelo. Na boca é médio corpo com as frutas, as ervas, o grapette, mais chá inglês e com belo frescor e persistência. Agora rotulado como Dundee Hills este ex-básico, na safra 2012, é só equilíbrio e prazer.
Red
1/10/2017 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Aqui não há nada de mini ou de 2°, apenas um excelente vinho. Explodem amoras, figos , alcaçuz, um defumado terroso intoxicante, ervas finas e capuccino. Na boca é concentrado, mais com fluidez e acidez salivante, a textura daquele capuccino e final lon...go. Mais que equilibrio a palavra aqui é harmonia. Bons Prioratos sempre me lembram bons Chateauneufs, paixão antiga, com a textura de um Napa Valley. Em 2011 não teve o Clos Erasmus, que tem preços extravagantes demais, apenas o Laurel foi feito.
Red
1/29/2017 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Gosto muito dos vinhos do Douro, mas nunca achei o refinamento seu ponto forte. Contudo, este Vallado, safra após safra, se transformou no meu benchmark em elegância para os Douros. Frutas negras e azuis, ameixas pretas, cassis, defumados, expresso e chocolate meio amargo. Médio a encorpado, balanceado, textura aveludada, intensidade e frescor que impressionam. Seria interessante vê-lo numa degustação as cegas com Crus Classés de St. Emilion. Tem taninos mais amáveis, mas certamente não faria feio.
Red
2/5/2017 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Rubi violáceo profundo. Amoras, ameixas pretas, cassis, alcaçuz, defumados, azeitonas pretas e chocolate meio amargo. Intenso, encorpado mas com um frescor e um meio de boca com bela fluidez que dão equilíbrio e refinamento ao conjunto. Um final longo com condimentos e chocolate. Um Barossa clássico em grande forma.
Red
6/6/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
90 points
Rubi violáceo pouco translúcido, um tanto escuro para um Pinot. Aromas maduros de ameixas, figos, alcaçuz, defumados e baunilha. Na boca é rico e intenso mas um pouco pesado e rústico. Dentro do estilo é muito bem feito e prazeroso. Mais frescor e agilidade na boca fariam bem ao conjunto. Um Pinot argentino para um corte delicado de carne.
Red
2006 Antinori Tignanello Toscana IGT SuperTuscan Blend (view label images)
6/6/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Este clássico italiano é sempre muito consistente safra após safra. Aqui a sangiovese com alguma cabernet consegue alto refinamento sem deixar de ter a apetitosa rusticidade toscana. Frutas negras, alcaçuz, defumados, expresso e chocolate meio amargo. Longo e persistente com uma mineralidade que sempre me lembra uma fazenda.
Red
4/30/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Rubi violáceo muito escuro e opaco, sem sinais de evolução. Aromas de frutas negras, ameixas e figos confitados, tabaco, expresso e um fundo de chocolate ao leite. Na boca começa com fluidez e médio corpo, mas se expande no meio de boca com creme de cassis e alcaçuz, até um vigoroso final condimentado com frutas secas e ligeiramente licoroso. Rico, estruturado com taninos finos mas aderentes e uma fruta doce, carnuda e aveludada que apenas alguns sites, como Pomerol, podem dar a merlot.
Red
3/27/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
91 points
Rubi violáceo muito profundo, quase negro. Aroma de frutas negras confitadas, defumados, tostados, tabaco e chocolate meio amargo. Na boca é intenso, médio a encorpado com taninos mastigáveis. Final persistente e condimentado. As cegas parece um bom syrah ou mesmo um bom shiraz australiano. Tem bom frescor mas um conjunto que não é necessariamente elegante, o que não é exatamente um defeito em se tratando de um alentejano. Prazeroso e em estilo internacional.
Red
2/25/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
96 points
Intenso e perfumado. Nariz estonteante, com fruta exuberante, rosas, violetas e flores do campo, alcaçuz e baunilha. Na boca uma cesta de frutas negras e vermelhas que explodem em ondas quentes que inundam o palato. Uma acidez precisa mantém a agilidade na boca e equilibra o poder da fruta de modo a não parecer bombástica. Um final longo e prazeroso. No 2° dia assumiu uma fantástica e inesperada contenção e delicadeza. Clássico e poderozo. É dificil esperar mais de um malbec. Terceira garrafa em 4 anos, na 1° dei 98 pts e na 2° dei 94 pts. Acho que a média ficou de bom tamanho agora.
White
2/13/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
90 points
Amarelo palha com tons ouro. Aromas contidos de maçã verde, casca de limão siciliano, figos brancos e óleo mineral. Na boca parece um animal selvagem, com peso e corpo surpreendentes, mas acidez e pureza da fruta deixam o conjunto quase balanceado. Intenso e exótico, com um final moderado a longo, mineral e com leve amargor. Para acompanhar pratos substanciosos. No 2° dia estava mais comportado e gentil, mas não necessariamente melhor, talvez mereça mais algum tempo em garafa.
Red
2/8/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
92 points
Ruby profundo cintilante, quase negro. Aromas de frutas negras, floral, defumados, alcaçuz e chocolate meio amargo. Na boca é intenso e encorpado, mas com acidez suficiente para dar agilidade e um certo refinamento ao conjunto. O final é longo com taninos finos e levemente aderentes além de uma sugestão de doçura de chocolate. Belo vinho em belo momento com um dos estilos mais hedonistas existentes: o Barossa Shiraz.
Red
1/27/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Cor robi profunda cintilante, quase negra. Aromas explosivos de frutas negras, violetas, cassis, alcaçuz, tabaco e ferro com um fundo que confunde chão de floresta e aromas animais junto a uma sugestão de doçura de chocolate meio amargo. Na boca começa intenso e evolui para uma sensação aguada de chá preto, com um final longo e condimentado surpreendente, que se expande devido a taninos finos mas muito aderentes ao palato. Mantém a boca impregnada de ferro, azeitonas pretas e chocolate amargo por muito tempo. Complexo e sólido.
Red
1/24/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
A apreensão inicial, devido a cápsula estufada e rolha totalmente infiltrada, se transformaram em deleite. Sem qualquer sinal de oxidação, com cor rubi profunda quase negra e tons violáceos. Perfumado, com aromas de frutas negras, cassis, compota de ameixas, cedro, expresso e chocolate meio amargo. Na boca é encorpado e com textura granulosa, taninos sedosos mais aderentes que contribuem para a estrutura e um longo e saboroso final condimentado e com chocolate amargo. O Giusto di Notri mais elegante já provado e, certamente, o que me pareceu mais evoluído. Talvez devido a condição da garrafa.
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White
1/8/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
90 points
Amarelo palha vivido já tendendo ao ouro. Aromas contidos de melão e maçã verdes, casca de laranja e ligeiro herbáceo. Na boca, um bom corpo para um sauvignon, com cremosidade, pureza, acidez crocante e uma grapefruit mais herbácea que doce. Deixado na garrafa sem qualquer cuidado ou expectativa estava perfeito no dia seguinte, demonstrando uma longevidade pouco comum para um sauvignon blanc da NZ. Levou mais um ponto por isso. Refrescante e convidativo, mas com uma austeridade a lá Sancerre que lhe dá mais um ou dois anos de longevidade.
White
1/6/2016 - MARCOSNITEROI wrote:
91 points
Já amarelo ouro com tons esverdeados. Aromas contidos de peras, casca de limão siciliano, óleo mineral e areia do mar. Na boca é intenso, quase cremoso com acidez crocante. Apresenta mais mineralidade que frutas tropicais. Um final médio, picante e ligeiramente salgado. Lembra um gole de água do mar. Interessante e convidativo.
White
2008 Château Brown Blanc Pessac-Léognan Sémillon-Sauvignon Blanc Blend (view label images)
12/20/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
92 points
Amarelo ouro. Aromas contidos de figos e ameixas frescas, lanolina, abacaxi em calda, nozes e defumados. Na boca isso se transforma em uma textura cremosa e resinosa, com um acento mais mineral que frutado. O final é longo e seco de nozes e pedras úmidas, com uma pegada quase tânica. Bela acidez que está mais para um jovem azeite que para frutas cítricas. É rico e encorpado para um branco. Deve acompanhar também pratos ricos e substanciosos.
Red
12/9/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
91 points
Um chileno com o corte de um Chateauneuf-du-Pape, contudo em estilo está mais próximo de um Priorat. Cor rubi violáceao. Aromas de frutas silvestres vermelhas e negras, sandalos, Kirch, couro, ervas provençais e caramelo. A boca confirma as frutas e as ervas, acrescentando bela mineralidade e frescor. Corpo médio com taninios finos e secos. O final é médio-longo levemente herbáceo, as cegas, mas sabendo que era chileno, eu certamente diria que tinha Carmenere no corte e erraria. Interessante e elegante.
Red
2011 Errazuriz The Blend Collection Red Aconcagua Valley Grenache Blend, Grenache (view label images)
12/9/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
91 points
Um chileno com o corte de um Chateauneuf-du-Pape, contudo em estilo está mais próximo de um Priorat. Cor rubi violáceao. Aromas de frutas silvestres vermelhas e negras, sandalos, Kirch, couro, ervas provençais e caramelo. A boca confirma as frutas e as ervas, acrescentando bela mineralidade e frescor. Corpo médio com taninios finos e secos. O final é médio-longo levemente herbáceo, as cegas sabendo que era chileno eu certamente diria que tinha Carmenere no corte e erraria. Interessante e elegante.
Red
11/28/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Rico e maduro. Cor rubi violáceo profundo. Aromas de mirtilos, cassis, amoras, defumados e chocolate meio amargo. Na boca ameixas e figos confitados, ligeiro tostado e chocolate que vai do amargo ao leite. A doçura aparece notável apenas no final que é médio-longo, com retrogosto doce e condimentado muito prazerozo. Taninos já maduros e uma textura sedosa. Lácteo, cremoso e mesmo ganhando peso na taça durante as quase duas horas de consumo, permaneceu agil na boca e tão elegante quanto um Barossa shiraz de vinhas velhas pode ser. Puchando pela memória, este 2003 pareceu mais intenso e fresco que os 2001 e 2002 provados a mais de dois anos. Pronto para o consumo. Recomendo decantar brevemente devido aos sedimentos.
Red
2009 Château La Dominique St. Émilion Grand Cru Red Bordeaux Blend (view label images)
11/22/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Sólido St. Emilion, com fruta bem madura (14,5 GL), muita extração e ferozmente não filtrado. Michel Rolland !? Cor rubi violáceo quase negro. Aromas de ameixas e figos confitados, alcaçuz, expresso e chocolate amargo. Uma bomba de fruta, no bom sentido, com uma textura aveludada (micro-oxigenação ?) que enche a boca com frutas secas, café torrado e chocolate amargo. Mas também tem uma acidez surpreendente e salivante, pureza e agilidade na boca que já insinuam alguma elegância. Final condimentado e longo que se expande com taninos ainda muito aderentes e secos. Só beba agora se procurar por um vinho exuberante, para finesse e complexidade espere pela próxima década. Decantar é obrigatório, pois já deixa sedimentos na garafa.
Red
11/12/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Substância com sutileza neste cabernet de manual. Rubi intenso e profundo. Predominam aromas de frutas negras, cassis, grafite, cedro, defumados, expresso e chocolate amargo. A boca confirma o nariz e o final é longo, intenso e com uma sugestão de doçura. Os taninos são sedosos e o vinho tem uma textura aveludada. É encorpado mas também ágil e fresco, o que leva a um grande refinamento. Como foi bom dar mais um gole e mais um... No segundo dia se apresentou menos intenso e apareceram notas mentoladas no final de boca, sem ganhos em equilíbrio e refinamento. Continuava um excelente vinho mas me fez retirar um ponto da avaliação. Talvez não valha a pena esperar mais para bebê-lo.
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Red
10/31/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Perfumado e intenso. Mirtilos, cassis, amoras, violetas, um esfumaçado tostado, baunilha e chocolate ao leite. Na boca confirma as frutas que explodem em intensidade, mais alcaçuz, capuccino e chocolate ao leite. Um vinho sensual e lácteo com uma sugestão de doçura que normalmente não perdoaria, mas neste malbec o hedonismo vence o rigor. Uma acidez suficiente mantém o equilíbrio e tem um final longo e sedutor com taninios e textura sedosa. Um dos Bella Vista mais maduros e encorpados já provados. Mas é uma beleza!
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Red
10/19/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Rubi intenso translúcido. Começa com aromas borgonheses de framboesas, raspas de casca de laranja, violetas e defumados. Com tempo de taça aparecem mirtilos e ervas aromáticas, para a seguir ficar contido e reservado. Na boca tem força, frescor, mineralidade e taninos sedosos que dão uma textura cremosa com uma pureza e elegância impressionantes. O final é longo e condimentado com leve amargor mentolado. Em 2010, uma safra fresca e tardia, de estréia da nova D.O. Gran Selezione, o Castello di Ama não fez os caríssimos e cultuados Bellavista e Casuccia e toda a melhor fruta esta no San Lorenzo. Um vinho que não faz concessões a doçura, tostados e frutas secas da madeira nova e sobrematuração, mas eleva o Chianti a uma estatura alcançada apenas pelos melhores Brunellos clássicos em alguns anos. Seria muito interessante rever este vinho em 5 ou 6 anos.
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Red
10/13/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
94 points
Rico e concentrado. Linda cor rubi profunda e cintilante, sem sinais de evolução. Aromas de frutas vermelhas e negras maceradas, ameixas, violetas, orvalho, defumados, kirch, chocolate e caramelo. Muita doçura dada pela madeira, mas que madeira! Na boca é encorpado com taninos mastigáveis que dão uma textura aveludada, quase poeirenta, que lembra pedras umidas. Um final quente e enorme de chocolate meio amargo e condimentos picantes. Acidez salivante, complexo e mineral. Para impressionar.
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Red
2003 Château Troplong Mondot St. Émilion Grand Cru Red Bordeaux Blend (view label images)
9/28/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
93 points
Generoso e perfumado. Rubi profundo já com alguma opacidade. Aromas maduros de frutas azuis e negras, defumados, muita ameixa e chocolate meio amargo. Enche a boca, mais é agil e fresco, o que reduz a sensação de corpo. Repete ameixas, frutas secas e chocolate na boca. Taninos sedosos mas ainda bem notáveis, que dão estrutura e boa persistência ao conjunto. Um vinho calcado em fruta bem madura (14°GL) mas com refinamento. Já está em um belo momento devendo ser brevemente decantado devido aos sedimentos.
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White
9/21/2015 - MARCOSNITEROI wrote:
92 points
Amarelo ouro translúcido. aromas delicados de melão verde, pêra, casca de limão siciliano e óleo mineral. Na boca a oleosidade se transforma em uma bela textura cremosa acompanhada de uma mineralidade que lembra flor de sal. Um final longo e prazeroso com leve amargor, característico do Rhone Sul, que acrescenta complexidade ao conjunto.Um vinho para beber pouca resfriado, mais de 12° C. Equilibrado e com acidez perfeita para um rhone jovem branco, como gosto mais. Precisa respirar, abra com antecedência. 92 pts.
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Red
9/14/2015 - MARCOSNITEROI Likes this wine:
95 points
Intenso e refinado. As frutas vermelhas (borgonhesas) se seguem frutas negras, um esfumaçado , chão de floresta, tabaco e chocolate ao leite. Complexo e mineral. Na boca ameixas, figos assados, alcaçuz, chocolate meio amargo e leve mentolado em um longo e prazeroso final. Médio corpo a encorpado, com taninos que parecem acariciar o palato. Que taninos !!! Força e profundidade com frescor e sem parecer pesado, fazem deste 2010 o melhor Don Melchor jovem, desde o excelente 2005. 95 pts.
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